sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Paçoquinha: a revanche.


Já descobri a fonte inspiradora da segunda-feira: a esteira. É impressionante como correr – não se empolguem, minha performance não passa de 5 quilomêtros e dores nos dois joelhos – estimula de fato a produção de algo, talvez endorfina?! Mas uma coisa é certa, ou esse trem vicia ou estou desenvolvendo um toque sazonal.
Após a tal corridinha já fui ao mercado e gastei os tubos comprando comida diet suficiente para acabar com minha dieta eterna, ajudei na lição de casa; ditongo decrescente aberto, vulgo ÉI !? Puta que pariu! Mandei ligar para algum mineiro e ver se os caras sabem o que é isso, fiz o jantar; soja desidratada e salada de grãos suficiente para passar a noite como um Zeppelin; e pasmem, arrumei dois armários e uma gaveta. 
Mas isso, também foi motivado pelo duplo desaforo dos homens da minha vida.
Após servir um menu degustação de galináceos, me abandonaram a sós na gélida cozinha em direção ao armário de guloseimas em busca de “comida de verdade, né mãe!?” Enquanto eu reclamava por justa causa, vira o meu mais velho e diz:
“Mãe, vocês parecem os pais do Everybody hates Cris, a mãe dele fala sem parar de coisas chatas e o pai finge que ouve só pensando em como dar o fora!”
Deprimi! 
Voltei aos meus armários. Só na ala de cremes e afins joguei fora um mostruário de 234 peças de mini shampoos e hidratantes de hotéis. Parti então, sem dó nem piedade para o altar das bolsas e sapatos. De lá, em fila indiana, partiram nada mais nada menos que 18 pares, rumo a outro pés. 
E quando, já esgotada de qualquer reserva de energia, deito para apreciar os moços Tufão, McDreamy e Nacif, escuto:
“Venha Patricia, venha...”, era aquela maldita paçoquinha travestida de barra de chocolate.
Fala sério!

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