sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Onde tudo começou ... a Paçoquinha.


Acho que as segundas me inspiram.
Hoje a saga tem até nome de filme: O assassinato da paçoquinha pela covarde Patricia Bader.

Cedinho já estava na rua para o início de um dia de trabalho. O bar da entrada de casa - um balcão de 3 metros, que digo que se um dia o casamento acabar a casa vira ou boate ou salão de beleza – que estava atolado de papéis, brinquedos, livros, contas e mais contas, escondia com destreza a pobre da paçoquinha.

Essa p* estava por ali acho que desde sexta-feira, fazendo não sei o que, vinda não sei de onde. Mas eu a vi, com o olhar biônico que só uma gordinha de regime em mais uma das infinitas segundas do ano, pode ter . 
Ignorei, fingi força e superioridade. Atravessei o deserto a base de café com leite desnatado, fatia única de pão integral, salada com frango grelhado e quantidades oceânicas de café preto. Enfrentei a fúria do meu personal (lembram dele?!) ; o jantar das crianças, até a novela das 9, firme, determinada.
Mas, de repente, um lembrete me obrigou a sair da cama em direção a porta de entrada e aí, nada havia entre nós, nenhum obstáculo, tentei o velho truque de controle mental, afinal era só um embrulhinho, amarelo, sem importância.
Nada.
O golpe foi fatal.
Avancei sem dó nem piedade. Nem farelos.
Ela morreu.

Sinto muito.

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