Numa enxurrada de metáforas baratas finalizo a segunda-feira
após a confecção de infinitos relatórios com frases pré-estabelecidas e ao som
do eterno Cartola. Simplesmente as rosas não falam. Haja fígado! Mas e daí? A
segunda até que foi boa, diria que razoavelmente boa. Foi recheada de encontros,
lembranças aos baldes e dois cafés expressos. Teve gente chegando carregada de
estórias e más intenções. Da mesma porta teve gente saindo pra vida no além
mar. Uma pessoa morreu, mas já era esperado – o que quer isso possa significar.
Nasceram aos montes, contei cinco nos poucos minutos que gastei por ali. O
carro, como sempre, demorou mais tempo que o trajeto. Foi tanto que deu tempo
de ligar pra melhor amiga, pra melhor irmã, pra moça da dedetização. Havia,
como sempre, trânsito. Certamente havia alguma manifestação; não sei ao certo,
mas reivindicavam e só. Atrasei para a
consulta com a ortodentista; que sorte do meu filho! Adiou o aperto por mais
uma semana. Na natação chegamos a tempo, foi dia de avaliação. Pelo que vi evoluíram
em média 10,8”, motivo de comemoração e justificativa para me manter longe do fogão.
Comemos peixe assado e cru. Já dormindo escutei quinze vezes a mesma música e
nada do sono. Acho que foram as lembranças da manhã.
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