segunda-feira, 9 de junho de 2014

Numa enxurrada de metáforas baratas finalizo a segunda-feira após a confecção de infinitos relatórios com frases pré-estabelecidas e ao som do eterno Cartola. Simplesmente as rosas não falam. Haja fígado! Mas e daí? A segunda até que foi boa, diria que razoavelmente boa. Foi recheada de encontros, lembranças aos baldes e dois cafés expressos. Teve gente chegando carregada de estórias e más intenções. Da mesma porta teve gente saindo pra vida no além mar. Uma pessoa morreu, mas já era esperado – o que quer isso possa significar. Nasceram aos montes, contei cinco nos poucos minutos que gastei por ali. O carro, como sempre, demorou mais tempo que o trajeto. Foi tanto que deu tempo de ligar pra melhor amiga, pra melhor irmã, pra moça da dedetização. Havia, como sempre, trânsito. Certamente havia alguma manifestação; não sei ao certo, mas reivindicavam e só.  Atrasei para a consulta com a ortodentista; que sorte do meu filho! Adiou o aperto por mais uma semana. Na natação chegamos a tempo, foi dia de avaliação. Pelo que vi evoluíram em média 10,8”, motivo de comemoração e justificativa para me manter longe do fogão. Comemos peixe assado e cru. Já dormindo escutei quinze vezes a mesma música e nada do sono. Acho que foram as lembranças da manhã. 

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