quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Primeiro que meninas lindas e jovens e vaporosas não devem conversar sobre isso publicamente.
Depois que isso não é jeito de falar na rua.
Meus pais, mais minha mãe do que meu pai que é um puta boca suja, me ensinaram que palavrão tem que ser usado com moderação, em ambiente protegido e contextualizado.
Além do mais, usar esse linguajar, não seduz; espanta e causa incômodo, físico.
Eu mesma dei uma passada rápida para comprar um livro pra viagem.
Aí resolvi comer uma dupla de sushi e tomar uma água com gás e começar a ler.
E lá vem elas!
Pedem um shimeji e um chá; estão sem fome, preocupadas.

Ele tem uma estenose no arco aórtico. A médica auscultou e percebeu um frêmito tátil. Fez eco e eletro. O PCr deu alterado. As enzimas também. Pediu proteína C reativa. Pensaram em neoplasia, talvez doença reumática ou algo inflamatório.
Mas será que não é carrapato? Pensei amiga, mas sabe que pode ser típico do buldogue!? É? Então relaxa. E de resto?

De resto?!
De resto, comecei a declamar:

Quem é que ousa entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo.

Acharam estranho.
Eu também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário