Fim de dia, a paz reina na micro polis doméstica.
A caminho de casa, ainda por telefone, sou informada pela Maria - educadora profissional, militante do movimento da pedagogia critica e defensora das teorias de Paulo Freire - que as criancinhas tiveram um dia maravilhoso, almoçaram bem, fizeram a lição de casa e espontaneamente tomaram banho e até escovaram os dentes. Aguardavam carinhosamente minha chegada para um beijinho de boa noite.
Bullshit! Pela ação dos feromônios maternos, esses malditos que exalam assim que você desliga o motor do carro, bastou enfiar a chave na porta para escutar os gritos:
- Para de me bater!
- Me dá meu brinquedo!
- Seu besta esse lugar é meu.
- Besta é você seu gordo!
- Sai daqui, esse canto do sofá é meu!
- Bebezinho chorão! Hahaha!
E dai adiante.
Achei melhor voltar para marginal e seguir, seguir e seguir em linha reta.
Passarei o dia no Rio de Janeiro e devo voltar amanhã para o trabalho.
Bom feriado!
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