quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Escrita sóbria 

Sem muito tempo para tanta conversa, o fazendeiro nervoso deu uma surra de chicote no safado. O pobre mal teve tempo de perguntar ao bravo carrasco, qual o motivo de tamanha violência. Com cuidado, levantou o corpo machucado de arranhões e como um herói carismático, em meio a tempestade da noite, desmaiou com a pressa assustadora da morte sua face branca no chão. 

Sob os efeitos colaterais da lição de casa do filho: Monteiro Lobato

Sem muito tempo para tanta prosa, o estanceiro colérico deferiu uma sova de relho no patife. O pobre mal teve tempo de indagar ao arisco algoz, qual o motivo de tamanha violência. Com tento, içou o corpo escangalhado de lanhadas e como um mártir querenciado, em meio ao dilúvio do breu, desfaleceu com a ânsia sinistra da morte sua paina alva no chão. 

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